terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A TEORIA DE TRANSIÇÃO

Mary Parker Follett (1868-1933)

       Mary Follett pertenceu à era da administração científica; filósófica e intelectuamente, ela foi menbro da era do ser social. Em 1920, Mary Follett publicou um livro chamado: The New State, onde apresentou a seguinte teoria: ' Nós encontramos o homem verdadeiro somente na organização do grupo. As potencialidades do indivíduo permanecem até que elas sejam liberadas pela vida do grupo.'


O principio  do grupo:

      Estava em ser a nova psicologia e foi desenvolvida para substituir as velhas idéias de que o indivíduo pensa, sente e age independentemente.

       De acordo com o principio do grupo, Follett concluiu que "a verdade individual é a ve rdade do grupo" e que "o homem não pode ter direitos fora da sociedade ou independente da sociedade ou contra a sociedade".
        Segundo ela, os problemas enfrentados pelos gerentes das industrias eram os mesmos dos administtadores do serviço público: poder, controle, participação e conflito.
       Mary Follett foi a primeira estudiosa a analisar a motivação humana, partindo de valores individuais e sociais. A administração precisa compreender as pessoas, os grupos e a comunidade.
       O objetivo da ação administrativa é conseguir a interação das pessoas e a coordenação das suas atividades.


       Na sua opinião, a coordenação era o núcleo central da administração, e ela chamou a atenção disto por meio de quatro principios:


       1. coordenação pelo contato direto - entre os diversos níveis na organização;

       2. coordenação do processo de planejamento -  que deve envolver os participantes desde o início do processo;
       3. coordenação pelos relacionamentos recíprocos - em que todas as partes influenciam e são influenciadas por outras partes;
       4. coordenação como um processo contínuo - que não deve ter fim, como função administrativa nas organizações.




A Lei da Situação


       Um dos aspectos mais originais concebidos por Follett foi a Lei da situação. Para ela, a situação concreta é que governa as ordens a serem dadas e a atenção  que as pessoas darão a estas ordens.
       Deviam ser afastados as pessoas subjetivas que são da vontade do chefe, deixando que a situação determine o que é certo e o que é errado. Essa lei produziria a unidade e a integração do trabalho (uma pessoa não deve dar ordens a outra pessoa, mas ambas devem concordar em receber ordens da situação).
       Essa idéia modificou o pesamente tradicional de lideranças; o líder precisa estar consciente do grupo no qual trabalha e deve se preocupar em obter a melhor contribuição pissivel de cada um. O líder deve fortalecer a coesão do grupo mais do que exprimir o seu poder pessoas. "O verdadeiro líder não tem seguidores, mas pessoas trabalhando com ele", disse Follett.
      
      Mary Follett tinha grande preocupação com o modo em que as organizações resolviam seus problemas. Ela estabeleceu a hipótese de que qualquer conflito de interesses poderia ser resolvido de uma dentre quatro maneiras:   
       1. a submissão voluntária de um dos lados;

       2. a luta e a vitória de um lado sobre o outro;

       3. um acordo entre as partes;
       4. a integração dos objetivos/interesses.


       Em resumo, os aspectos relevantes da filosofia de Mary Follett que têm sido explorados são:
    
 A redução do conflito, através de uma interação de itneresses;
 A obediência à lei da situação, para a interação do trabalho;
 A elaboração de processos psicológicos básicos, para a interação dos individuos no grupo de trabalho;
       



Chester Irving Barnard (1886-1961)

         Chester Barnard foi um sociólogo de organizações sem portfólio, que por mais de 30 anos trabalhou na American Telephone and Telegraph (AT & T).
       Atuou também, dentre outras organizações, na Rockfeller Foundation, que presidiu por quatro anos.
       Inspirado nas obras de Mayo, Follett e outros, o trabalho de Barnard consistiu na análise lógica da estrutura da organização e na aplicação de conceitos sociológicos da administração.


A Natureza do Sistema Social Cooperativo

       O trabalho mais importante de Chester Barnard foi a publiscação de livro The Functions of he Executive, em 1938, que tinha uma dupla finalidade
 Formular uma teoria de organização e cooperação, e  Apresentar uma descrição do processo executivo.
       Barnard desenvolveu estudos e teorias de organizações cujo propósito era estimular o exame da natureza dos sistemas cooperativos. Certa vez comentou: "falhas sociais no decorrer da história se deveram a falhas em prover cooperação humana nas organizações firmais". Disse também que: "a organização formal é aquele tipo de cooperação entre homens que é consciente, deliberado e com propósito".


Pelo exame da organização formal é possivel prover cooperação e realizar três metas básicas:

a) garantir a sobrevivência da organização pela manutenção de um equilibrio de carácter complexo, num ambiente interno, de contínua flutuação de elementos e forças físicas, biológicas e sociais;
b) examinas as forças externas patra as quais tais ajustes devem ser feitos;
c) analisar as funções de executivos em todos os níveis da administração e controle das organizações formais.
       A disparidade entre motivos pessoais e organizacionais levou Barnard à dicotomia eficácia/eficiêcia.
       Ex: Um sistema é eficaz se a cooperação requerida por ele provocas alcance da meta.
       Ex: Eficiência é o grau no qual os objetivos individuais estejam sendo satisfeitos.
       Somente os indivíduos poderiam determinar se suas condições estavam sendo alcançadas ou não.
       A cooperação dentro das organizações formais permite possibilidades de expansão do poder do grupo, além do que o indivóduo poderia realizar sozinho. Pessoas cooperam para fazer o que não poderiam fazer sozinhas.
       Uma organização não pode existir sem pessoas. Na visão de Barnard, o desejo de cooperar é o primeiro elemento universal; o segundo elemento, o propósito comum, isto é, o objetivo da organização.
        O processo pelo qual os dois elementos universais de Barnard se tornam dinânmicos é a comunicação. Toda a atividade é baseada na comunicação, e Barnard desenvolveu alguns princípios relativos a isto, tais como:

  • canais de comunicação deveriam ser definitivamente conhecidos - para que todos soubessem os níveis de responsabilidade e autoridade na organização;
  • a autoridade objetiva requer um canal formal definido de comunicação para cada membro da organização -  cada um deve se reportar ou ser subordinado a alguém;
  • a linha de comunicação deve ser tão direta ou curta quando possível -  para acelerar o processo e evitar distorções causadas por muitos canais.
       Outro elemento importante para a existência da organização, para Barnard, era a lealdade, ou seja, a dominação pela personalidade da organização, para que os outros elementos pudessem prover os recursos e resultados mais adequados possiveis.    

        Uma das idéias de barnard mais incomuns foi a sua teoria da aceitação da autoridade.
       Ele definiu autoridade como "o caráter de uma comunicação (transmissão de ordens) numa organização formal, em virtude do que é aceito por um participante da empresa, como determinador da ação que realiza".
       De acordo com esta definição, a autoridade tem dois aspectos:
       a) o pessoal - aceitação subjetiva da comunicação como sendo autoritária, ditatorial, e
       b) o objetivo - caráter formal da comunicação.
     

As Funções do Executivo



       Na análise de Barnard, os executivos operavam como centros de interconexão num sistema de comunicações, e procuravam manter a coordenação para o esforço cooperativo.


       Barnard postulou três funções que o executivo deveria realizar:

       1. prover um sistema de comunicação - para manter a organização em funcionamento eficaz;
       2. promover a garantia dos esforços pessoais - para estabelecer uma relação cooperativa;
       3. formular e definir objetivos da organização - para a ordenação dos travalhos necessários.
       
       Barnard definiu os conceitos de estrutura e de dinâmica da organização:

       São conceitos estruturais: o indivíduo, os sistema cooperativo, a organização formal e a organização informal.

       São conceitos dinâmicos: a vontade, a cooperação, a comunicação, a autoridade e o processo decisório.
       Para ele a organização deveria vikver sob equilíbrio dinâmico.


Nosso comentário:
o vídeo mostra a importância da comunicação dos lideres sobre o respeito e autoridade que se deve impor em relação aos funcionários, o poder de persuasão que a comunicação exerce sobra a motivação dos funcionários pode ser uma grande aliada na melhora e no aumento da produção contando que para manter a organização em movimento a comunicação é indispensável, sendo na visão de Barnard uma das funções  do executivo em que ele destaca que ' prover um sistema de comunicação para manter a organização em funcionamento eficaz;'


 Discussão sobre a contribuição do tema estudado para as organizações de hoje:
 Percebemos que a maior parte da teoria de transição é teoricamente aplicada nas empresas atuais, todos sabemos que para o bom funcionamento das organizações devemos agir em grupo, privilegiando os interesses da eficácia das empresas para que consequentemente possa haver a possibilidade de alcançar os objetivos pessoais, pois pessoas cooperam para fazer o que não poderiam sozinhas. em relação a comunicação, sabemos que ele é essencial, mas não é comum dentro das empresas porque são muito difíceis de desenvolvê-las e que se conseguirmos mudar isso dentro de nossa empresa a probabilidade de crescimento tanto no sentido pessoal como o organizacional fica maior, mesmo que dentro da teoria não consta o que nas empresas ocorre a competitividade faz com que esses aspectos não sejam tão aplicáveis quanto  na teoria. 

A TEORIA DA BUROCRACIA

 A burocracia se originou na Europa no inicio do século XX da necessidade de organização das empresas, que cresciam em tamanho e complexidade de operações. Era necessário um modelo de organização racional que abrangesse muitas cariáveis envolvidas e também o comportamento dos participantes, aplicável não só nas fabricas, mas a todas as áreas e formais de atividades das empresas.

Para Weber a burocracia tinha as seguintes características:

 Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.
 Hierarquia de autoridade: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.
 Impessoalidade: as pessoas se limitam a cumprir as suas tarefas, podendo ser substituídas por outras - o sistema funcionará tanto com uma pessoa como com outra.
 Competência Técnica e Meritocracia: a escolha e a promoção dos funcionários dependem de seu mérito e capacidades – havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.
 Regras e padrões: As decisões gerenciais são guinadas por regras, disciplina e controles, relacionados á conduta dos deveres oficiais, aplicados de forma impessoal tanto aos empregados da organização como aos clientes fora dela
 Registros escritos: Com o objetivo de estabelecer continuidade organizacional e com propósito de alcançar uniformidade de ação, as burocracias mantêm registros, elaborados para detalhamento das transações da organização

Teoria da autoridade:

 A essência da autoridade para weber é que as ordens ou decisões são obedecidas voluntariamente, porque a fonte de onde elas emanam é considerada legitima e porque envolve a prévia suspensão do julgamento da sua natureza. 
 Weber distingue o conceito de autoridade: 
poder: é a probabilidade de o individuo executar sua vontade apesar das resistências opostas. 
persuasão: é a faculdade de o individuo influenciar a decisão ou ação de outro, mesmo diante a razão, a lógica e a argumentação.

Tipos de autoridade: 

Tradicional: hereditária, o conhecimento vai se perdendo com a transmissão da autoridade, depende do conhecimento e do domínio dos rituais sociais.
Carismática: é personalística, não pode ser transmitida por hereditariedade, depende da lealdade dos seguidores e isso torna o poder instável.
Legal: Independe de conhecimento ou de características pessoais (impessoalidade), o poder emana de um código de normas (formalismo), deve ser exercido por um profissional de carreira(profissionalismo).

Vantagem da burocracia: 

- Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
- Precisão na definição do cargo e na operação;
- Rapidez nas decisões;
- Unicidade de interpretação; 
- Uniformidade de rotinas e procedimentos;
- Continuidade da organização através da substituição do pessoal 
afastado;
- Redução do atrito entre as pessoas;
- Subordinação dos mais novos aos mais antigos;
- Confiabilidade.


As disfunções e os modelos da burocracia:

Max Weber ao estudar as conseqüências previstas (ou desejadas) da burocracia que a conduzem à máxima eficiência, notou também as conseqüências imprevistas (ou indesejadas) e que a levam à ineficiência e às imperfeições. A estas conseqüências imprevistas, deu-se o nome de disfunções da burocracia, para designar as anomalias de funcionamento responsáveis pelo sentido pejorativo que o termo burocracia adquiriu junto aos leigos no assunto. Robert K. Merton salienta que os cientistas têm dado muita ênfase aos resultados positivos e às funções da organização burocrática, descuidando-se das tensões internas de tais estruturas, enquanto o leigo, ao contrário, tem exagerado exatamente as imperfeições da burocracia. Na verdade, não existe uma organização plenamente racional e o formalismo não tem a profundidade descrita por Max Weber. Por outro lado, o conceito popular de burocracia faz pensar que o grau de eficiência administrativa deste sistema social racional é baixíssimo. Isto porque o tipo ideal de burocracia sofre transformações quando operado por homens. 

Criticas a burocracia:

Com essas disfunções, a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao 
cliente, que é o seu próprio objetivo e impede totalmente a inovação 
e a criatividade. As causas das disfunções da burocracia residem basicamente no 
fato de que a burocracia não leva em conta a chamada organização informal, que existe fatalmente em qualquer tipo de organização, nem se preocupa com a variabilidade humana (diferenças individuais entre as pessoas), o que necessariamente introduz variações no 
desempenho das atividades organizacionais. A organização informal surge como uma conseqüência da impossibilidade prática de se padronizar completamente o 
comportamento humano nas organizações. Esta aparece como um fator de imprevisibilidade das burocracias, pois o sistema social racional puro de Weber pressupõe que as reações e 
o comportamento humano sejam perfeitamente previsíveis, uma vez que tudo estará sob o controle de normas racionais e legais, escritas e exaustivas. Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as conseqüências imprevistas da burocracia. 

Vídeo: Demostração da burocracia por max weber - http://www.youtube.com/watch?v=K4mBb-SByVI&feature=related 



Nosso comentário:
O vídeo relata algumas cenas que nos mostra situações que são relacionadas a “Teoria da Burocracia” (Weber). Notamos que em todo o processo foram executadas todas as funções da burocracia que em muita das vezes é vista como vantagens para a organização de uma empresa; a divisão do trabalho, as regras e padrões, o compromisso profissional, a hierarquia de autoridade, os registros escritos, dentre outras foram todos utilizados nas cenas acima. Cada funcionário com seu cargo e para cada cargo sua respectiva tarefa. Assim que weber via em seus estudos, procurava estabelecer estrutura, estabilidade e ordem as organizações por meio de uma hierarquia integrada de atividades especializadas, definidas por regras sistemáticas.



Discussão sobre a contribuição do tema estudado para as organizações de hoje:


Atualmente, a burocracia continua ainda sendo utilizada pela maior parte das empresas. O estudo da burocracia foi feito por Weber, que procurava sempre estabelecer estrutura, estabilidade e ordem às organizações. As burocracias foram estabelecidas para oferecer o meio mais eficiente de obter o trabalho feito. E assim as empresas veem utilizando o método da burocracia ate os dias de hoje. Cada uma tem todo um processo de serem realizadas as funções da burocracia, porém é rara a empresa que ainda não utiliza esses métodos, pois a divisão do trabalho, as decisões a serem tomadas sobre as regras e padrões, o compromisso profissional, a estrutura que sempre objetiva dar forma a organização, a democracia que objetiva estabelecer competência como a única base para o alcance de um cargo, a especialização que objetiva o crescimento da produtividade dentre outros é uns dos pontos mais importantes para que as empresas de hoje consiga manter as organizações de um modo geral.


A TEORIA ADMINISTRATIVA

A Teoria Administrativa é um segundo componente das teorias da administração. O objetivo desta parte do estudo é explicar o desenvolvimento da Teoria Administrativa e analisar os seus elementos, forças e fraquezas.


 Henri Fayol


 Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento a abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.
 Das suas experiências como executivo chefe de uma empresa integrada no processo de larga escala. Fayol começou a desenvolver suas idéias sobre administração em 1900. 
 Fayol começou a separar a habilidades administrativas do conhecimento tecnológico. Em 1908 preparou um folheto para o jubileu da sociedade Indústria Mineral, no qual maiores avanços no seu pensamento administrativo se tornaram aparentes. Esse folheto também continha uma lista inicial de princípios de administração, como unidade de comando, cadeia hierarquia de comando, separação de poderes, centralização e ordem.


A Necessidade da teoria Administrativa


Fayol definiu teoria como “uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”. Ele também assegurava que: “Qualquer organização necessitava de administração fosse do tipo comércio, indústria, política, religião, militar ou filantrópica; em qualquer condição, existe uma função administrativa a ser desempenhada’’.


Os administradores, segundo Fayol, necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências, descritos a seguir:


1. Qualidades físicas: saúde, vigor, trato;
2. Qualidades mentais: habilidade de aprender e de entender, julgamento, vigor mental e adaptabilidade;
3. Qualidades morais: energia, firmeza, iniciativa, disposição para a responsabilidade, lealdade, dignidade, tato:
4. Educação geral: familiaridade gral com os outros assuntos não exclusivamente da função desempenhada;
5. Conhecimento especial: aquele peculiar à função. Seja técnica, comercial, financeira, administrativa, e assim por diante;
6. Experiência: conhecimento advindo do próprio trabalho, o conjunto de lições que uma pessoa tira das coisas.



Os elementos da teoria Administrativa



Henri Fayol estabeleceu que todas as atividades ou operações de uma empresa poderiam ser divididas em seis grupos, conforme descrito a seguir:


1. Atividades técnicas
2. Atividades comerciais
3. Atividades Financeiras
4. Atividades de segurança
5. Atividades contábeis
6. Atividades administrativas



As funções da Administração


Fayol define administração como a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle. Estas funções constituem o processo administrativo.


* Previsão – tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar este plano (esta função deu origem à função de planejamento)
* Organização – mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação;
* Comando – estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção das coisas feitas;
* Coordenação – obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços;
* Controle – verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras estabelecidas e expressas pelo comando.


Os princípios Gerais da Administração de Fayol


Fayol identificou quatorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal;


1. Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos;
2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária ( normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente;
3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;
4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente;
5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais;
6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração;
8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;
9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação;
10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização.
11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento dos empregados.
12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações;
13. Iniciativa: estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem. Cita Fayol: "o chefe deve saber sacrificar algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus subordinados";
14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços.



Os seguidores de Fayol

Durante as décadas de 1920 e 1930, alguns teóricos- principalmente aqueles engajados na administração ou práticas consultivas – explicitaram seus pontos de vista seguindo os conceitos estabelecidos por Fayol. Devem ser citados, dentre outros, Luther Gulick, Lyndall F. Urwick, James D. Mooney e Alan Reiley.


TEORIA da Administração. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 12 dez. 2011.


Nosso comentário:


Pensando nestes principios escolhemos a apresentação “O Voo do gansos” que demostra a importância da organização de um grupo. À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave voasse isoladamente. Sempre que um ganso sai da formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de voar só e de imediato, retorna a formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave a sua frente. Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”. Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para manterem o ritmo e a velocidade.


Portanto, todas as pessoas de uma empresa precisam caminhar e compartilhar o mesmo ideal e desenvolver um senso de equipe, pois assim conseguiram alcançar os objetivos com mais facilidade. Isto é Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Em alguns momentos o grupo precisa ter iniciatiava e compartilhar objetivos comuns. Como gansos, muitas vezes será necessário o revezamento para chegar ao proposito desejado. É necessário, uma divisão de trabalho, a disciplina, o comando, a recompensa, ou seja, a remuneração. È necessário, também a solidariedade para vencer as barreiras.



Discussão sobre a contribuição do tema estudado para as organizações de hoje:


 Portanto nos dias de hoje podemos tomar como lição deixada através dos princípios de Fayol e o “O Voo do gansos” a base de toda empresa atual, onde devem ser respeitadas as hierarquias dentro dela e os trabalhos devem ser em conjuntos, tendo como base o seu líder para cada vez mais os encorajar.