terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A TEORIA ADMINISTRATIVA

A Teoria Administrativa é um segundo componente das teorias da administração. O objetivo desta parte do estudo é explicar o desenvolvimento da Teoria Administrativa e analisar os seus elementos, forças e fraquezas.


 Henri Fayol


 Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento a abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração.
 Das suas experiências como executivo chefe de uma empresa integrada no processo de larga escala. Fayol começou a desenvolver suas idéias sobre administração em 1900. 
 Fayol começou a separar a habilidades administrativas do conhecimento tecnológico. Em 1908 preparou um folheto para o jubileu da sociedade Indústria Mineral, no qual maiores avanços no seu pensamento administrativo se tornaram aparentes. Esse folheto também continha uma lista inicial de princípios de administração, como unidade de comando, cadeia hierarquia de comando, separação de poderes, centralização e ordem.


A Necessidade da teoria Administrativa


Fayol definiu teoria como “uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”. Ele também assegurava que: “Qualquer organização necessitava de administração fosse do tipo comércio, indústria, política, religião, militar ou filantrópica; em qualquer condição, existe uma função administrativa a ser desempenhada’’.


Os administradores, segundo Fayol, necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências, descritos a seguir:


1. Qualidades físicas: saúde, vigor, trato;
2. Qualidades mentais: habilidade de aprender e de entender, julgamento, vigor mental e adaptabilidade;
3. Qualidades morais: energia, firmeza, iniciativa, disposição para a responsabilidade, lealdade, dignidade, tato:
4. Educação geral: familiaridade gral com os outros assuntos não exclusivamente da função desempenhada;
5. Conhecimento especial: aquele peculiar à função. Seja técnica, comercial, financeira, administrativa, e assim por diante;
6. Experiência: conhecimento advindo do próprio trabalho, o conjunto de lições que uma pessoa tira das coisas.



Os elementos da teoria Administrativa



Henri Fayol estabeleceu que todas as atividades ou operações de uma empresa poderiam ser divididas em seis grupos, conforme descrito a seguir:


1. Atividades técnicas
2. Atividades comerciais
3. Atividades Financeiras
4. Atividades de segurança
5. Atividades contábeis
6. Atividades administrativas



As funções da Administração


Fayol define administração como a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle. Estas funções constituem o processo administrativo.


* Previsão – tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar este plano (esta função deu origem à função de planejamento)
* Organização – mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação;
* Comando – estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção das coisas feitas;
* Coordenação – obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços;
* Controle – verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras estabelecidas e expressas pelo comando.


Os princípios Gerais da Administração de Fayol


Fayol identificou quatorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal;


1. Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos;
2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária ( normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente;
3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;
4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente;
5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais;
6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração;
8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;
9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação;
10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização.
11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento dos empregados.
12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações;
13. Iniciativa: estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem. Cita Fayol: "o chefe deve saber sacrificar algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus subordinados";
14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços.



Os seguidores de Fayol

Durante as décadas de 1920 e 1930, alguns teóricos- principalmente aqueles engajados na administração ou práticas consultivas – explicitaram seus pontos de vista seguindo os conceitos estabelecidos por Fayol. Devem ser citados, dentre outros, Luther Gulick, Lyndall F. Urwick, James D. Mooney e Alan Reiley.


TEORIA da Administração. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cl%C3%A1ssica_da_administra%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 12 dez. 2011.


Nosso comentário:


Pensando nestes principios escolhemos a apresentação “O Voo do gansos” que demostra a importância da organização de um grupo. À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação “V”, o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que cada ave voasse isoladamente. Sempre que um ganso sai da formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de voar só e de imediato, retorna a formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave a sua frente. Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”. Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente para manterem o ritmo e a velocidade.


Portanto, todas as pessoas de uma empresa precisam caminhar e compartilhar o mesmo ideal e desenvolver um senso de equipe, pois assim conseguiram alcançar os objetivos com mais facilidade. Isto é Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos.
Em alguns momentos o grupo precisa ter iniciatiava e compartilhar objetivos comuns. Como gansos, muitas vezes será necessário o revezamento para chegar ao proposito desejado. É necessário, uma divisão de trabalho, a disciplina, o comando, a recompensa, ou seja, a remuneração. È necessário, também a solidariedade para vencer as barreiras.



Discussão sobre a contribuição do tema estudado para as organizações de hoje:


 Portanto nos dias de hoje podemos tomar como lição deixada através dos princípios de Fayol e o “O Voo do gansos” a base de toda empresa atual, onde devem ser respeitadas as hierarquias dentro dela e os trabalhos devem ser em conjuntos, tendo como base o seu líder para cada vez mais os encorajar.

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